16 de dezembro de 2010

Felizes pra sempre

      
                         (Em outras palavras, o final feliz pode sair das telas para a sua vida. Basta querer.)


        A sensação de eterno dá conforto, acalma os ânimos e oferece um cobertor para os sonhos. Vamos fazer um exercício emocional? Fecha os olhos e pensa na pessoa mais importante para você. Não falo do seu pai, mãe, irmã ou avó. Falo da pessoa mais importante no âmbito sentimental, falo de amor e romance, tesão e paixão. Sabe aquela pessoa que faz você ter vontade de ser melhor a cada minuto? Sabe aquela pessoa que faz você pensar ele-vale-qualquer-dorzinha-que-o-amor-causa? Sabe de quem falo agora? Então, pensa nele (ou nela). Fecha os olhos e pensa bem forte, até a imagem da pessoa surgir na sua mente. Pensa na pele, na expressão dos olhos, no dedão do pé, na espessura do fio de cabelo, na cor do sorriso, nas pintas, nos cílios. Pensa no impensável. Pensa naquilo que só você conhece, um jeito de rir, de escovar os dentes, de ser. Agora se concentre em você, na sua sensação. Eu aposto que seu coração se sentiu em casa, um velho conhecido daquela imagem que te faz tão bem. Porque quando a gente tem um sentimento forte por alguém, a gente se sente bem. Quando o mundo desmorona, basta ter a pessoa ao lado (nem que seja pra se jogar no colo e desmoronar junto).

[...]

          Descobri que a mágica está inteirinha no dia a dia, que é bom na maioria das vezes, e que algumas cenas andam em câmera lenta, de tão lindas, e que um dormir-e-acordar ao lado de quem você ama é a coisa mais valiosa que existe. Isso, sim, é coisa de cinema e o preço é se entregar: pague se tiver coragem (e não esqueça do aluguel e condomínio do novo apartamento, pois na vida real as contas existem - e vencem).


Clarissa Corrêa

11 de dezembro de 2010

Gosto de pensar assim:



se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica. Por isso, faço a minha sorte. Sou fiel ao que sinto. Aceito feliz quem eu sou. Não acho graça em quem não acha graça. Acho chato quem não se contradiz. Às vezes desejo mal. Sou humana. Sou quase normal. Não ligo se gostarem de mim em partes. Mas desejo que eu me aceite por inteiro. Não sou perfeita, não sou previsível. Sou uma louca. Admiro grandes qualidades. Mas gosto mesmo dos pequenos defeitos. São eles que nos fazem grande. Que nos fazem fortes. Que nos fazem acordar. Acho bonito quem tem orgulho de ser gente. Porque não é nada fácil, eu sei. Por isso continuo princesa. Continuo guerreira. Continuo na lua. Continuo na luta. No meio do caos que anda o mundo, aceitar é ser feliz.


comunidade

8 de dezembro de 2010

Fenômenos da natureza

               

               Primeiro, ao estender canga e cadeira, o azul daquele céu era limpo, um azul forte e otimista, lembrando que o último dia do pior dos anos, vinha com um toque de blues, um azul feliz e desejável, constante nesses dias em que chuva e sol se alternam num teatro de fantoches vulneráveis.
              Óculos no rosto, música alta, e olhos fechados. Não acredito mais em ano novo, penso. Lamentável, porém  palpável. Quase real, se sólido fosse e forma obtivesse. Ano novo agora é uma data para encher as pessoas de sonhos mirabolantes, promessas falsas e que em sua maioria não serão cumpridas e fazer as pazes, seja com quem for. Até mesmo aquele que, a uns dias da escassez desses trezentos-e-sessenta-e-cinco dias insuportáveis, faz toda a sua mente travar e o seu corpo, víceras e sono, coração; perde o chão, a alma e o sentido. Escuto Engenheiros do Hawaii e canto alto Infinita Highway...Principalmente na parte em que a vida é tão confusa quanto a América Central, e que não me acusem de ser irracional. Singular. Exato, perfeito o que sinto no momento. Tiro o óculos, que me marca o rosto, desfazendo-me também da máscara colorida a qual vinha enxergando o mundo ao contrário, colorido como passeata gay e, olho as nuvens.
                As nuvens refletem o que nos é real, e seguem vagando, fluindo em meio aos ventos, às transformações urbanas, ilhas de calor. Mas transfiguram suas formas, em segundos, e muitas vezes, depois lá no final, outra pessoa a vê, do mesmo formato que você: elas tem a chance de voltar a ser como já foram, se reconstituir. Muito mais identificável. E olho atentamente, observo uma como um palhaço, outra nomeio de cobra e a lua também dá os ares, vezenquando, deixando transmutar suas nuances, noutras escondendo-se, tímida. A lua sim, me apaixona e enfeitiça. É uma louca apaixonada, que vê seu amor poucos segundos por dia, e continua solitária, no escuro, raindo para outros apaixonados; por ela, e sobre ela.
                Algo incomum surge. Eu observando, pensando na vida, e cantando alto as músicas dor-de-cotovelo antigas, mais trashs e anos oitenta que tenho, e um colorido me salta aos olhos. As nuvens tomam cor. Tudo lindo, num dia só: nuvem, lua e arco-íris. Eram umas nuvens meio pintadas, mas somente nas bordas, azul amarelo verde roxo e rosa. Lindo de se ver. Ótimo para pensar, nessa minha vida insignificante e na minha natureza paradoxal.
              Acompanhei por tais instantes esse espetáculo de fenômenos da natureza, e senti um feeling bom, uma coisa nascendo e aflorando, não quero chamar de esperança, tenho medo que se chame comodidade ou aceitação. Prefiro fé. Fé de que tudo isso vai melhorar algum dia, nesses nossos próximos trezentos e poucos, mesmo que à frente, luz nenhuma seja visível. Porque, mesmo que a gente tenha fé, não é aquele sofrimento ansioso de esperança, que se parece mais com pena ou loucura. Não. Na fé, é tudo com muita calma, aliás: a certeza é tão forte, que não há rapidez em viver. Depois disso tudo, o tempo fechou, tocou o relógio: meio dia. Hora de sair do câncer de pele futuro (e do câncer de alma, completamente mais perigoso e voraz).


Camila Paier

6 de dezembro de 2010


Hoje, analisando as mil teorias sobre encontros, reencontros e desencontros, penso que quando a gente tá a fim de verdade a gente faz. Simples assim. Vai, se dá, se mostra, se entrega sem medo de se quebrar em 1658 pedacinhos. A gente fica sem medo e sem vergonha. E o coração fica sorrindo, de braços abertos. E espaço reservado na área VIP.


Clarissa Corrêa

Daquilo que fica preso



Tem coisa que fica e que fere e que gruda feito cola de sapateiro. Sempre disse que quem fala esquece e quem ouve carrega dentro do peito e da mente tudo que foi dito – e carrega mesmo. Relembra. Remonta. Ouve cada sílaba. Palavrada na cara dói mais que chute no nariz. Palavrada na cara dói mais que dor de dente e cólica menstrual. Palavrada na cara atinge o coração, em cheio, no meio. Palavrada na cara dói, dói uma dor doída – e que demora pra sarar. Palavrada na cara às vezes não sara (nem com rima ruim e reza forte). Palavrada na cara tatua a palavra decepção na alma. E foi isso que aconteceu.
 
Um dia, você erra. Um dia, a outra pessoa toma o seu erro como aperitivo e resolve se embebedar. Abre a boca e fala, fala, fala, fala. Sem pensar, só fala. Machuca, agride, maltrata, detona, faz você se sentir pequena, um lixo, no chão. E você ainda tenta ajeitar tudo, sem sucesso. E a pessoa prossegue. Então, você se cala – e espera. Depois, desculpa. Desculpa, eu errei, foi mal, não faço mais. Mas já foi feito, foi dito, estragou. E você, no meio disso, tenta colar, remontar as peças, as coisas, os sentimentos. Tenta ver com clareza, achar de novo o caminho, sonhar junto um futuro. Mas só o tempo vai dizer se você consegue. Pelo menos, se serve de consolo, uma coisa é certa: você tem amor de sobra – pra dar e se manter em pé. Porque o seu coração precisa ficar vivo.



Clarissa Corrêa

5 de dezembro de 2010

Dias úmidos

 
A gente vai empurrando e deixando e remendando e engolindo e fingindo. Chega uma hora em que arrebenta a ferida: estoura, explode, sai pus, nojeiras e afins. É nesse momento que, ao invés de Band-Aid, pomada e beijinho, a gente precisa espremer mais um pouco e, quem sabe, enfiar o dedo fundo, forte, pesado e sentir a dor percorrer cada centímetro do corpo. É só após esse processo que tudo cicatriza – e a gente descobre até onde vai a própria força. E se supera (ainda bem). 

Depois, o tempo. É ele, querido e bandido, que vai mostrar o quanto o lugar onde estava a ferida vai latejar nos dias feios, carregados e chuvosos.
 
 
 
Corrêa C.

29 de novembro de 2010

E o amor?, você me pergunta.

  
         O amor, ah, sei lá. O amor nem dá pra definir direito. Acho que é um desejo de abraçar forte o outro, com tudo o que ele traz: passado, sonhos, projetos, manias, defeitos, cheiros, gostos. Amor é querer pensar no que vem depois, ficar sonhando com essa coisa que a gente chama de futuro, vida a dois. Acho que amor é não saber direito o que ele é, mas sentir tudo o que ele traz. É você pensar em desistir e desistir de ter pensado em desistir ao olhar pra cara da pessoa, ao sentir a paz que só aquela presença traz. É nos melhores e piores momentos da sua vida pensar preciso-contar-isso-pra-ele. É não querer mais ninguém pra dividir as contas e somar os sonhos. É querer proteger o outro de qualquer mal. É ter vontade de dormir abraçado e acordar junto. É sentir que vale a pena, porque o amor não é só festa, ele também é enterro. Precisamos enterrar nosso orgulho, prepotência, ciúme, egoísmo, nossas falhas, desajustes, nosso descompasso. O amor não é sempre entendimento, mas a busca dele. Acho que o amor não é o caminho mais fácil, pois mais fácil seria dizer a-gente-não-se-entende-a-gente-não-combina-tchau-tchau. O amor é uma tentativa eterna. E se você topar entrar nessa saiba que o amor encontrou você. Seja gentil, convide-o para entrar.


Clarissa Corrêa

28 de novembro de 2010

Se torna essencial

             
                  Estou renovada, ainda em branco, prestes a ser escrita. Sem vazio, nem copo meio cheio. Imensa, sim, a vontade dos dias que vem, de que as coisas aconteçam.

            Simplista que é, o nada me trouxe certa paz, e muita harmonia. Descontei toda minha urgência no esvazio que era ser inteira em tudo, e de repente, eu mesma sentada com o aspecto da maior indiferença possível postado no rosto. Quem sabe, algum sorriso no canto da boca, ensaiado. Não mais no olhar o semblante arrasado, de meses atrás. Muito pouco, nada.
            O nada fez um puta favor pra mim: me apresentou uma prima distante, a nenhuma. E quando as pessoas vinham cheias de aflição e ansiedade em minha direção, era sempre as mesmas respostas quase decoradas: nenhuma novidade, nenhuma sensação, nenhuma culpa.
            Adotado o nada como meu mascote, vejo só lucro, no horizonte: não conto detalhes da minha vida, falo menos, penso muito e me exponho pouco. O nada que veio mostrou um caminho pro tudo que nem ele sabia ser possível: aqui dentro, internamente. Eu, e o tudo. Reaproximação, casamento bem sucedido. Daqueles que um quase se torna o outro. Me tornei meu tudo, e me deixei nadar no que a vida oferta, em cada oportunidade misteriosa à mim destinada.
           Não quero o nada específico, nem ninguém em especial. O que vem até nós sim, seja o tamanho que possua, é possível, é pleno. Se torna essencial.

Camila Paier

26 de novembro de 2010

Quero acreditar


Uma descrença anda entalada na minha garganta. Me arranha, dói, incomoda. Não sei se ainda posso acreditar. E eu quero, meu Deus, eu quero desesperadamente acreditar que as pessoas fazem merda e se arrependem. Quero acreditar que as coisas não morrem e que, sim, são eternas e bonitas. Ando um pouco cansada. Das pessoas. De gente que não cresce. Dos que não sabem olhar para a frente e caminhar com as próprias pernas. Às vezes meus joelhos tremem, meus pés ficam cansados, mas sigo andando. Tem gente que não consegue. Por esses não consigo ter a menor admiração.



Clarissa Corrêa
 
Prefiro que esfreguem palavras quentes como o asfalto na minha cara
Do que engulam mornas frases inteiras
Mastiguem diálogos quase gelados
Deixem o não dito invadir o peito
Até tudo virar silêncio
E acabar destruindo um sentimento bonito.

Crescimento chega lado a lado com as mudanças


Aprendi que a gente não precisa ter medo de mudar. E mais: o crescimento chega lado a lado com as mudanças. Sei que existem pessoas de coração vazio, mas prefiro não pensar nelas. Meu jeito canceriano gosta de ver a vida bonita. Gosto de perfume e dias simpáticos, prefiro o sol do que a chuva, mas consigo ver a beleza de um dia cinza. Ah, quer saber? Eu gosto é dos dias, não importa muito que cor eles tenham. Tudo está aí dentro de você, de mim, tudo é nosso. Só não me venha com conversa mole, não gosto. E mais: sentimento tem que ser duro. É verdade. Não confunda dureza com aspereza. O sentimento, pra permanecer, precisa ser duro, inquebrável, resistente. Sou apaixonada por sentimentos, bolsas, esmaltes, sapatos, cremes, estrelas, borboletas e café quentinho.

Descobri que meu jeito nunca muda. Vou ser assim sempre, vou me dar, vou tentar aprender, mas olha, no fundo eu não aprendo nada disso. Não gosto de grades no coração, deixo ele solto. Por isso, ele se perde, foge, se esconde, grita, pede ajuda, volta. Ele tem uma boca tão grande que às vezes me engole, me suga pra dentro dele. Meu coração me prende e diz daqui-você-não-sai-sua-louca. Nem sempre entendo meus gestos, me sinto confusa no meio de tanto querer. Porque, meu amigo, eu quero sempre mais da vida. E apesar da gente se enganar e derrapar tanto, estamos juntos, colados, unidos. Porque só meu coração, de fato, me entende.


C.C.

Não.

            Não segure minha mão, se você não me reerguer quando eu cair no mundo. Não me pegue em casa, se você não quiser aderir à rota inconstante da minha rotina. Não elogie meu cabelo, se você toca tantos outros por aí, e muito menos meu bom gosto ao vestir, se você não souber valorizá-lo com a devida honra.     Não ligue para saber se cheguei bem, se quando você chega em casa, recebe ligações de outras vozes femininas. Não me chame de linda, se você costuma pegar coisa pior por aí. E muito menos de querida, se você não me estimar realmente como algo a mais que amiga sua. Não construa planos, quando o que você quer é viver com seus amigos, e nem plante sonhos em meu jardim, se você não pretender regá-lo com freqüência. Não me apresente como amiga, se acordo ao teu lado em manhãs cinzentas. Não projete em mim todos os seus medos irreais, caso você não queira realmente saber das minhas fraquezas, dependências, e defeitos. Não me ofereça seu casaco, se sua intenção não for a de me aquecer toda por dentro. Não suma repentinamente, se não quiser ser riscado por completo do meu enredo. Não me convide para viajar para a praia, se você não mantém nem ao menos a promessa de me levar para jantar. Não tire meu sossego, se não é você quem irá me devolvê-lo mais tarde quando preciso, e não mostre ser o máximo, se tudo que você puder me dar de si, é o mínimo. Não adianta de nada essa sua altura, se você faz questão de jogar baixo, e nem usar o melhor perfume do mundo, se é só o cheiro e na verdade você também joga sujo. Não trague seu cigarro perto de mim, se suas verdades inventadas são todas intragáveis. Não se faça de vítima, se quem está no alvo do tiro, na verdade, sou eu. Não me coloque em pedestal nenhum, se sua pretensão não é de me alcançar e salvar a vida, qualquer dia. Não faça bater mais forte meu coração, se quando perto do enfarte, você não construir a ponte safenada capaz de me livrar da loucura e da enfermidade. Não jure amor eterno, se sua eternidade for somente até amanhã. Não me chame de princesa, se quando você for coroado rei, outra rainha for sentar-se ao seu lado. Não me dê flores, se sua vontade, assim como a das plantas, também murchar. Não abra a porta do seu carro, se você não estiver ali de pé, em frente à mim, de coração aberto. Não me mande cartas, se você nem ao menos tem interesse em saber onde eu moro. Não me furte o fôlego, se não for para continuar me beijando. Não saque minhas roupas, se você não quiser também despir meus sonhos e aspirações. Não demonstre todo um sentimento, se quando com seus amigos e família, ele não parece existe. E não seque minhas lágrimas, se algum dia você também as fizer correr pelo meu rosto. Não.

 
Camila Paier

23 de novembro de 2010

Se aceita tudo que ele faz



é porque tá no papo. Se a gente gosta de embalo, é uma roqueira doida. Se gosta de música light, é uma romântica sem graça. Se a gente usa sainha curta, também é vulgar. Se usa roupa composta, é crente. Se a gente tá branca, ele diz pra gente pegar uma corzinha. Se tá bem bronzeada, ele olha pra primeira loira que passa que, normalmente, é branca. Se a gente faz cena de ciúme, é uma neurótica. Se não faz, não sabe defender seu amor. Se adora roupas e cosméticos, é fútil. Se não gosta, é uma desleixada. Se corre atrás pra matar uma barata, não é feminista. Se corre de uma, é medrosa. Se a gente fala mais alto que ele, é uma descontrolada. Se a gente fala mais baixo, é subserviente .Se α gente se insinua, é atirada. Se fica na nossa, tá dando uma de Difícil. Se batalha por estudos e profissões, é uma ambiciosa. Se não tá nem aí pra isso, é dondoca. Se ganha menos que o homem, é pra ser sustentada. Se ganha mais que o homem, é pra jogar na cara deles. E depois dizem que mulher é que é complicada ! --'



http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=90728476

22 de novembro de 2010

Excitante, o desconhecido.


O que a gente não pode ver excita e assusta. E ambas as reações acontecem exatamente pelo mesmo motivo: o medo do desconhecido. O estranho, não sabido. Invisível. O coração, que bate tanto, ninguém vê. O suspiro, o sonho, a felicidade, o gozo, a tristeza. Tudo é invisível, tudo acontece dentro de você. Tudo você pode esconder quando achar melhor ou bem entende.


Clarissa Corrêa

18 de novembro de 2010

As vezes

 
você parece ter tanto medo, medo de se arrepender se continuar ficando mais perto e conectado a mim. E eu também me sinto assim. Mas tenho medo, medo que você vá mesmo sentindo alguma coisa, que vá apenas por medo. Então deixe nossos olhos dizerem palavras que não falaríamos, estamos tentando ser cuidadosos e palavras podem ser tão confusas.. Apenas deixe seu mundo colidir com o meu.




 (♪ Our Eyes - Teddy Geiger)

16 de novembro de 2010

Posso ter defeitos,



viver ansiosa e ficar irritada algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo.

autor desconhecido

15 de novembro de 2010

E assim,

.

aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a
vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem 
olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim
pelo contrário... por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter 
ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que 
vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos
os outros, vieram ao mundo.


(Caio F. Abreu)

14 de novembro de 2010

Ela era impulsiva, Pensou ele.


Tinha dentro de si algo infantil, que a levava a olhar o mundo com olhos de deslumbre. Visivelmente, tudo lhe parecia interessante, fascinante, como quem desejava abraçar o mundo, mesmo que de uma forma confiante e ingênua. Pelas melenas rubias, as quais à iluminavam o rosto, dava para perceber o perigoso enlace que a ingenuidade, misturada à forte impulsividade lhe conferiam. Elo de bondade e o apreço do risco, a tempestade. Pelos olhos, ligeiramente puxados e pequeninos, porém intensos era visível também que carregava o brilho daqueles que se jogam, se consomem, e só depois conseguem parar para avaliar qualquer passo imprudente, os riscos e prejuízos. Imprudência. Talvez estivesse ali seu maior defeito. Ou quem sabe, sua maior qualidade...linha tênue que salva, ou afoga: mistério.



(Camila Paier)

13 de novembro de 2010

Mulher pra outra vida


Conheci a mulher da minha vida. Pra hoje não, que tô cansado demais, e minha única companhia vai ser o controle remoto, um pote de pipocas e minha mão dentro da cueca. Mas pra semana que vem, quem sabe, quando eu tiver a fim de dar umazinha e com um tédio da vida, daí vai vê ela pode servir pro momento, ou tomar alguma atitude inesperada de vadia desvairada, ou mulher independente e indiferente que a faça subir no meu conceito. Depois do sexo, é claro. 
Ela é praticamente perfeita, cara. Daí você pode estar se questionando, ou com uma puta vontade de me perguntar, por que é que eu rejeito chamadas, não respondo essas mensagens e tento ao máximo me encher de programas entre os amigos? Não, te juro que ela não é um canhão. Aliás, bem pelo contrário. Uma baita gostosa. Pernão, cintura fina, boa de sutiã, e aparentemente, boa sem também. Cabelo natural, daqueles que dá vontade de ficar cheirando e passando a mão o tempo inteiro. E uma boca graúda, miudinha, mas quando com batom me dá aquela vontade de tirar inteiro, pra desarrumar um pouquinho tanta vaidade. É gata, tô te falando. O pior: o negócio é mais complexo do que comer e largar fora, entende. Ela se dedica a me mostrar o melhor dela, e em ser especial, única. 
Ainda é inteligente. Se esforça no curso que tá terminando, trabalha e faz tudo isso sozinha, dirigindo pela cidade o carrinho pequeno e popular que os pais deram. Nunca repetiu no colégio, passou de primeira no vestibular e faz as palavras cruzadas de manhã, comendo iogurte logo depois de lamber a tampa. Não me liga a cobrar, e nem a toda hora. E brother, ela entende ainda aquelas nossas figuras de linguagem, e ironias. Faz piadas nos momento adequados, e com a dose certa de humor - nem querendo bancar a palhaça desesperadamente, e nem com o ar arrogante dos pessimistas. Corre no calçadão um dia sim e outro não, e tem um puta gosto musical. Entende de música, assim como compreende todo o resto de um mundo que eu desconhecia até então. Lava a louça depois do jantar, mija de porta fechada, e toma cerveja. Cara, ela toma cerveja! Ponto positivo, eu sei. Além de, não ser fresca para comer. Me arriscaria até mesmo a dizer que, se fosse em outra vida, ela era mesmo a mulher com quem eu envelheceria do lado, e teria netinhos, e todas aquelas pieguices que a gente quer, e no fundo nem deixa claro.
E então, aqui estou eu, te contando que me policio pra não atender esse mulherão em potencial, e me vigiando pra não encher demais a bola da musa, e sim, correr da esfinge. Seria completamente melhor estar agora do lado de uma lady, bebendo cerveja, vendo filmes de ação (que ela também adora), fazendo sexo e admirando o corpo violão que ela tem. Ela é gente fina, gostosa, engraçada e inteligente. Só tem um defeito que vale por tantas boas qualidades: gosta demais de mim. Gosta tanto que me deixa livre, e desimpedido, apenas conhecedor do sentimento que ela nutre pela minha pessoa desprezível, quiçá esperando que eu tenha um pouquinho de decência e me apaixone por ela de volta também. E não consigo, não rola. Tento, e falta algo, um quê a mais, uma loucura que ela cometa e me faça identificar os possíveis futuros sinais de felicidade, ou um sumiço que me faça se tocar: olha, até sinto sua falta. Mas não. Ela está ali, sempre quando preciso, e eu não quero ir adiante porque eu sei que o estrago será grande. E que minha mediocridade é grande demais pra todo o talento que ela tem para ser a melhor mulher do mundo. Por isso é que repasso a ficha, devolvo a carta ao baralho. Ela é mulher demais pra mim, enquanto eu sou homem de menos pra ela. E a única pessoa que não se tocou disso ainda é a musa, a bela. Quem sabe o silêncio a avise, cara. Tenho total ciência de ser mesmo um ridículo, um babaca, um idiota. Burro, eu sei. Até pra filho da puta acho que sirvo. Não sei nem ao menos gostar de quem gosta de mim, porque no momento só sei gostar mesmo é de mim mesmo, e do meu ego mal massageado. Ela que é a mulher certa, na minha hora que é sempre a errada. Espero que ela entenda, e não me odeie. Não pra sempre. Mas ó: é gostosa, hein.


[texto por: Camila Paier.] 

12 de novembro de 2010

Ao meu amado.

     Sinto sua falta. A muito não sinto seu cheiro próximo a mim. Não sinto seu gosto docê, das risadas facéis que me proporcionava e amargo, quando de meus lábios partia.
     Sinto falta do jeito que você me colocava pra cima, alegrava meu dia, minhas noites, minha vida. Quando me curava das mais terríveis tpms, daqueles dias em que o mundo ia acabar e você meu salvador, chegava com toda a paciência do mundo e me trazia de volta toda essa alegria de viver, e sim, só você sabia fazer isso da melhor forma possível. Nem que por pouco tempo, isso não tinha importância, você estava lá, me fazendo companhia e isso já me bastava. Sempre transformando aquelas poucas horas nas melhoreres ja vivenciadas por mim. Me ensinou a ver um mundo mais colorido, a deixar um pouco de lado o stress cotidiano e os problemas até então sem solução. Colocava um sorriso em meus lábios e renovava a cada instante a minha vontade de viver nesse mundo de primatas, de injustiças, de assassinatos e corrupções. Você me mostrava flores sem espinhos, os cheiros mais docês e as sensações mais agradáveis encontradas até então. E eu me rendia totalmente a você, sem resistências e verbos mal feitos.
     Mas essa falta de tempo tem me obrigado a distanciar-me de você, e cada vez mais sinto sua falta, sonho com seu cheiro, com o seu gosto e o jeito como você me fazia delirar. Meus dias corridos tem me obrigado a deixar-te de lado meu amor, mas lhe prometo, que assim que tiver um tempo, assim que meus compromissos derem uma treguá, corro ao seu encontro, onde quer que você esteja. E juntos vivenciaremos tudo novamente, todas aquelas perfeitas sensações que só nós sabemos desfrutar. Poderemos convidar também aqueles amigos especiais, que a muito não vemos. Assim colocaremos todos os assuntos em dia, daremos muitas risadas, mas muitas mesmo! E eu poderei assassinar toda essa saudade guardada em meu peito. Espero ansiosamente por esse dia, que não tardará a chegar.

com muito amor e carinho, ao meu amado José Cuervo.


Anne Laura Gomes Ribeiro
obs : Deixe sua opnião a respeito do blog, ali nos comentários ;D ;*

E só precisa de um tempo pra colocar cada coisa, no seu devido lugar.

11 de novembro de 2010

Algumas vezes


eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso.





(Caio F. Abreu)

10 de novembro de 2010

claro, o dia de amanhã



cuidará do dia de amanhã e tudo chegará no tempo exato. Mas e o dia de hoje? É agora que quero dividir maçãs, achar o fim do arco-íris, pisar sobre estrelas e acordar serena. Se é para pular, que seja já. Porque hoje é hoje; e amanhã, amanhã ninguém sabe.


(Caio F. Abreu)

6 de novembro de 2010

5 de novembro de 2010


Suponho que me entender não é uma questão de inteligência, e sim de sentir de entrar em contato. 
Ou toca, ou não toca.


Clarisse.

4 de novembro de 2010

Tóxico


Especula-se muito sobre relacionamentos que seriam à nós tóxicos. E o poder que possuem de nos deixar mal, com baixa auto - estima, viciados e aterrorizados, alternando uma alegria extrema, com tristezas também intensas. Uma relação para mim, começa a se tornar danosa quando há algum conflito que deveria ser resolvido e não foi.
Caridosos, aceitamos sempre os erros cometidos e  até mesmo passamos a mão na cabeça, tentando se conformar inteiramente com aquilo que sabemos que não mudará. E é aí que o perigo começa. Você se apega ainda mais à tal personalidade errônea e o indivíduo apenas se acostumou, ligou o piloto automático: ele já sabe como fazer com que você ceda. E então, mesmo que briguem e peçam um tempo, você sabe que terá volta, pois esse vai e volta passa a ser o vício de vocês dois. O perigo só é visto de perto quando, choramos mais do que o usual e uma hora a dor não passa. A porteirinha do cãozinho continua aberta, e ele até mesmo sabe o caminho, mas surpresa: não retorna.
Algumas pistas do que a meu ver, é o que vai intoxicando uma ligação:

- Sinal de individualismo sendo colocado no lugar da cumplicidade ou companheirismo (primordiais a qualquer relação).
- Vocês brigam. E voltam a fazer as pazes como se nada tivesse acontecido. Passar por cima do erro não é cicatrizá-lo, tampouco curá-lo. Falta diálogo, e assim como as brigas são fortes (e freqüentes) as reviravoltas são também intensas e transitórias.

- Não há reciprocidade de sentimentos. Ou até pode haver, mas o que falta então, é demonstração de afeto. E um dos lados, o apaixonado, pena atrás daquele que se torna cada vez mais esquivo, frio e distante. É uma eterna brincadeira de gato e rato.
- A tão falada solidão à dois: uma distância que se firmar mesmo estando vocês lado a lado, ou mesmo, se tornar uma separação física. Tanto você, quanto a outra parte não sentem mais aquela centelha inicial, e vão se afastando aos poucos (sem nada fazer para impedir ou reacender a chama tão necessária).

- Submissão ou autoridade em demasia. Um quer mandar demais, enquanto o outro obedece de cabeça baixa. E com o tempo, a atitude opressor/repressor apenas se repetindo, vem o cansaço de algum dos lados. É inevitável.


- Perguntas em demasia, ciúmes excessivos, possessividade. Alguém que controla demais, e que assim, acaba tornando o que deveria ser saboroso e doce, num cárcere privado. Quando a pessoa que está sendo controlada acredita que tal atitude é "uma prova de amor", aí sim é que tudo vai mesmo por água à baixo: afinal, quem ama, dá liberdade. Seja isso ruim, ou bom. E se a outra parte também sentir amor, a volta é por livre arbítrio, por vontade própria (e não por indução). Saber dizer não é o primeiro passo para reverter o quadro.

- Traição. Quando alguém vai entender que é traído, e ainda assim, está se relacionando? Fica difícil crer em algo que conosco é perfeito, e quando ausente, se torna promíscuo. Muitas pessoas fingem não notar o adultério, para quem sabe evitar a dor, e o sentimento de rejeição - porém, esquecem que, isso apenas prolonga a dor, futuramente. Abrir os olhos não é controlar, é apenas inevitável.

- Quando o amor próprio não é suficiente. Quando viver com o outro se torna uma NECESSIDADE, e que nem sempre, pode ser suprida. Chega a se tornar patológico o sentimento do outro, como tóxicomano mesmo. E pensa-se em tirar a própria vida, em fugir para longe, ou mentir e distorcer fatos, para não "perder" o outro. É doentio, inseguro e imaturo e gera apenas pena, quando deveria ser também amor.

- Idealização em demasia. Ele pode ser perfeito, até o presente momento, mas tem que haver lucidez para saber que, hora ou outra, os defeitos serão visíveis, e virão à tona. E daí não adianta despentear e querer que tudo volte a ser como era. Aquilo que existia no começo, pode muito bem ser coisa que a sua mente arquitetou, e não algo que era real. É muito mais fácil que a realidade tenha vindo à tona agora, do que a pessoa tenha se tornado má ou incompatível de repente.

Camila Paier com varias alterações ;*

1 de novembro de 2010

A velha história

   
       Já tornou-se hábito, divagar por entre os dias sem expectativas, sem maiores esperanças. Deixando acontecer e levando a vida como se o amanhã não existisse. Nessa correria onde ninguém é de ninguém, me perco por muitas horas, por muitos dias, por alguns anos.
     Essa louca adrenalina de viver com sorriso no rosto, muita história na mochila e aquele aperto no coração, me faz assassinar as expectativas e continuar a andar com os dois pés colados, fixados, eternizados ao chão.  Na espera daquele que realmente saiba como conquistar a pessoa alheia. Que saiba o que é ter alguém que após muito esforço e dedicação tornou-se inteiramente sua, e por assim sendo aprendeu a lhe dar o devido valor. Todo mundo está se acostumando com o amor superficial, com o amor do 'oi, te conheci ontem, mas já estou te amando, me ame também?'. O péssimo emprego da palavra amor. Será que alguém realmente sabe qual é o sentido de tal sentimento, quando e qual o momento certo de usar tal palavra? Dizer que ama e que encontrou o amor de sua vida, e após uma briguinha casual do final de semana, aparecer na semana seguinte desfilando de mãos dadas com a melhor amiga da ex tal, dizendo que a antiga foi apenas um erro de percurso. Que amor não?
     O amor não surge da noite pro dia, de uma semana pra outra, entre um oi e um tchau. Ele surge com o tempo, com a convivência, com as pequenas coisas, com as grandes conquistas. Após muitas risadas, muitas conversas, muitos carinhos e pequenos defeitos sendo admirados. Muita compreensão, admiração e  acima de tudo respeito. Ele simplesmente pode começar com o tal do 'não consigo mais ficar longe ti, to morrendo de saudades'. A partir dai se o sentimento for recíproco, tudo só tende a crescer, evoluir, se transformar e a alegria de ambos se multiplicar. Mas não é assim tão fácil, ambas as partes precisam estar dispostas a evoluir juntas, pois nem todo mundo se encontra na mesma vibe. É necessário que aos poucos, um prove ao outro que realmente vai fazer valer a pena, que está disposto a largar mão de alguns antigos hábitos para que isso seja real, que está disposto a incluir essa outra pessoa em sua vida, no seu dia a dia, em sua família. E não é exigindo, pedindo ou implorando que se vai receber algo, pois se realmente haver interesse tudo será mutuamente espontâneo. E espero que muitos entendam que amar alguém não é querer o outro como troféu pra ficar desfilando por ai, é querer essa pessoa no seu colo, do seu lado, para admira - lá independente do que os outros vão achar. Que amar alguém, não é querer apenas passar noite ao seu lado e sim tê-la a todo instante perto de si. E que quando se ama realmente, não se tem vontade de outro amor, pode sim haver o desejo por outras pessoas, mas isso não é mais que apenas desejo e se realmente há amor, tal desejo pode ser contido. E com isso, fecho meu parecer sobre o amor. Continuo assim, vivendo em busca do meu melhor, e quem sabe um dia alguém demonstre que o meu melhor junto com o dele pode se tornar em uma história muito interessante.

me.

28 de outubro de 2010

I wont let you go


Holding my hands in your hands and I wont let go
Keeping your words and your face is a place like home

27 de outubro de 2010

Parasitas


O desconhecido me assusta, mas me faz rir. Em minha mente vem o medo, ao ver que não posso prever o que ainda virá, e pelo corpo um frio na barriga, pela minha insegurança e por tudo que ainda terei de suportar. Mas me alegra saber que ainda posso ir enfrente, que ainda terei muitos lugares para conhecer, muitas histórias pra contar e muitos amigos e amores para amar. Muita vida pra viver.
Nessa estrada sempre terá, aqueles pessoas sem luz propria, que por descuido do destino acabam entrando em nossas vidas e sugam tudo o que de mais precioso nos resta. Nossa alegria de viver, nossos 'amigos', nossos dias de sol. Mas como tudo sempre tem seu lado positivo, esses carapatos chegam e nos fazem um grande favor. Limpam de nossas vidas tipos de amizades que em nada nos agregam a não ser mais um contato no orkut ou msn, e quando nos livramos de tais encostos renovamos nossa alegria de viver, voltamos com força total, melhores que nunca  e com raios de sol maravilhosos em nossa janela. Um brilho no olhar que nem o mais nebuluso dia consegue extinguir. E tudo isso só nós da mais prazer de sorrir, de cantar, de viver e amar cada vez mais e mais.
Enquanto esses lixos ambulantes, simplesmente ficam forever procurando alguem para parasitar. Vivendo nas sombras, sem luz própria, sem amor próprio e sem saber o que é realmente amar e ser amada. E a eles, só digo: - meus pesames! Por viver parasitando a vida alheia, e não poder viver a sua própria.

Me.

Eu...

sem previsão de volta!

26 de outubro de 2010

Intensa.

 
 
Eu sou intensa. E vou morrer assim. Por mais que eu tente puxar o freio de mão, as emoções me dominam e pulam de dentro de mim desesperadamente. Por isso, sou a favor do amor, da verdade, da vontade. Não sou a favor da traição e da mentira. Procuro fazer o bem e ficar em paz com minha consciência e meu coração, mas de vez em quando cometo deslizes humanos.

Sinto ciúme, faço fofoca, falo palavrão e tenho dias azedos. Sou quase normal e quase louca. Não sei muita coisa, mas procuro estar com os olhos e ouvidos abertos para absorver tudo que a vida me dá. Adoro viver, a ideia de um dia morrer me assusta. E eu amo, amo demais. Tenho um amor imenso pelas pessoas que são importantes na minha vida. Hoje, consigo separar e saber quem é meu amigo, quem é colega, quem é conhecido. Apesar disso, convivo bem com todos. Pouca gente sabe a fundo da minha vida e de mim, eu disfarço. Não gosto de me expor. 
 
Hoje, falando com uma amiga, ouvi a seguinte frase "pela mulher que você é, a pessoa que está contigo tem que te dar o céu". Fiquei pensando nisso. O céu é tão grande, tão cheio de estrelas, tão lindo. Será que eu mereço? Me peguei pensando em coisas - parecidas - que já ouvi. Quando ouço esse tipo de coisa fico me perguntando: mereço? Sou tudo isso? Será? 
 
Eu, que adoro rir, nunca ri tão pouco. Meu riso e meu sorriso andam acanhados, tímidos, preferem ficar do lado de fora da festa observando tudo que acontece. Ando séria, introspectiva, fechada, refletindo sobre a vida. Me aconteceram coisas tão boas. Delas, procuro lembrar sempre. Me aconteceram coisas tão ruins. Delas, tiro lição. Dois mil e dez foi um ano marcante. E doído. Sei que não acabou ainda, mas já sentei no balanço para lembrar do que foi, do que não volta, do que ficou.

Em alguns momentos, a gente precisa de mais do que nos dão. Certos períodos são delicados, exigem mais atenção, cuidado, amor, dedicação, delicadeza. Acho que é isso: tô precisando do céu. Minha amiga tem razão. Mereço o céu. Mas a gente não pode esperar que alguém nos dê. Por isso, procuro meu lado zen, quem sabe, assim, evoluo de uma vez por todas e aprendo que a gente deve contar é com a gente mesmo. E fim.
 
Clarissa Corrêa e seus textos perfeitos :)

25 de outubro de 2010

Sedução!?

 
 
[... ] Travar frente aos pulos automáticos do meu coração enorme, é comigo mesma. Seduzir o alvo certeiro, como se faz? Preciso, inegavelmente aprender. Ou não.
       Misteriosa, sou apenas de início. Se me derem corda, desando a falar, e falar, e falar. Se pílulas falantes existissem, certamente eu seria uma compulsiva. Faço enigma sobre algumas coisas, e noutras, me aprofundo com firmeza precisa.
       Algumas vezes, abuso da sensualidade; noutras, viro quase uma freira. Gosto de moda, e tento usar o que me favorece. Porém, experimente ter um corpo bem brasileiro ou melhor, "sinuoso" e vamos ver se você consegue passar longe da vulgaridade. É uma tarefa difícil. Sina também é isso.
       Não finjo amar nada do que não gosto, e faço questão em mostrar que sou diferente. Não toco quem mal conheço. Detesto que façam o mesmo comigo, e associo tal atitude um pouco como falta de respeito. E me jogar em cima de alguém, não está realmente, entre as minhas projeções. Existe sim, uma diferença entre seduzir, e se jogar. Na segunda opção, você pode terminar atropelada - e as suas chances, completamente no chão. Jogos de amor não me apetecem. Ligar, e sumir dois dias. Rejeitar convites, e convidar pra jantar. Captar, e depois, ser pega. Não dá pra ser tudo mais simples, tudo mais leve, algo mais sincero? Na contramão, atraio quem não desejo. Talvez por não acatar às músicas que se misturam ao álcool e não sorrir com falsidade, insegura por dentro. Deixo de seduzir quem realmente quero, porque ser enfeitiçada é benéfico à alma também. E assim acato ao que me aparece no caminho. Com muito desapego porque nada me brilha, nem me faz caçar o tesouro mais à fundo.
         Por enquanto, na beirinha das ondas, deixando que molhe os pés vez que outra. Quando mergulhar, que seja para ir ao fundo, e redescobrir todo um oceano. Com muito olhar desmedido e fascinação recíproca; porque submergir em companhia pode ser ainda melhor, e se descobrir no outro desvendando também o véu do outro lado é o que nos salva da promiscuidade desse mundo atual.

Camila Paier

22 de outubro de 2010

Real desejo das mulheres DE VERDADE!


Querem alguém em quem possam confiar sem medo. Alguém que acredite que fidelidade não é obrigação, mas sim, consequência natural do amor entre os dois. Elas querem, também, amar sem receios ou desconfiança. Elas querem exageros nas horas certas do amor, mas esperam respeito e delicadeza nos momentos de tensão. Elas querem ser ouvidas, participar da vida do seu amado e deixar que ele participe da sua. Elas querem compartilhar, enquanto nós ainda não aprendemos sequer a ceder. Elas querem amor com equilíbrio e respeito. Elas querem amar com amizade e cumplicidade.
Mulheres de verdade querem homens de verdade.

21 de outubro de 2010

Não te apaixones pelo amor



Apaixona-te por alguém que te espere, que te compreenda mesmo na loucura;
por alguém que te ajude, que te guie, que seja teu apoio, tua esperança, teu todo. Por alguém que sonhe contigo. Que só pense em ti, em teu rosto, em tua delicadeza, em teu espírito e não em teu corpo ou em teus bens. Apaixona-te por alguém que sofra contigo, que ria junto a ti, que seque tuas lágrimas, que te abrigue quando seja necessário, que se alegre com tuas alegrias e que te dê forças depois de um fracasso. Apaixona-te por alguém que volte ao teu lado depois das brigas, depois dos desencontros,; por alguém que caminhe contigo, que seja um bom companheiro, que respeite tuas fantasias, tuas ilusões. Não te apaixones pelo amor, apaixona-te por alguém que esteja apaixonado por ti!

: comunidade.

14 de outubro de 2010

Se fosse amor


Não era o que queríamos que fosse. E muito menos foi, o que desejávamos que se torna-se. Luxúria, versus sentimento. Corpo contra coração. Nenhum vencedor, de algumas batalhas, e inúmeras afrontas. Por esta razão, onde nos encontramos no mundo e nos perdemos na vida, atesto: não era amor. Não tinha vocação para este volver; nenhuma. Era muita vontade de um lado, contra desmerecimento do outro. Um caso, contra um descaso inteiro. Enganou por certo tempo, mas podendo avaliar melhor, de longe e com olhar crítico, tenho cada vez mais certeza: foi uma ilusão. Um amontoado de desculpas esfarrapadas, colocadas no lugar mais alto do pódio. Uma patologia. Uma eterna confusão. Porque se fosse realmente amor, nada disso seria em vão.
Se fosse amor, não teria planos descabidos, e promessas quebradas. Não caberia casualidade, e sim, uma dose nobre de veracidade. Manhãs despertadas com beijos despudorados, e vontades pré-aquecidas. Almoços de última hora, e lampejos de idéias fantásticas, teses descobertas, e movimento constante. Emoção intensa, e não paralisia corriqueira. Pique-niques no parque, silêncios confortáveis e surpresas no final do dia, seriam inevitáveis. Infelizmente, afeição é muito mais do que apenas ligações oportunas, e noites quentes; medo de descobrir o outro tão à fundo, e esquecer o caminho de volta à si mesmo. Afeto tem muito mais a ver com dois telefones desligados, e um mundo próprio em conjunto, sendo criado dia após dia, sem longas esperas e sumiços efêmeros. Com muita vontade, e compartilhamento de vidas. Alguns mistérios, pra não ficar demasiado corriqueiro. Gentilezas sob o pé da cama, e uma flor atrás da orelha. Admiração mútua, e conversas intermináveis; com algumas pausas, frases pela metade e palavras de conforto e carinho. Seria o tempo bem aproveitado, e batalhas apoiadas um pelo outro. Metas traçadas, e atitudes em prática. Cada qual com seu caminho, porém com apoio incondicional; duplo e dulcificante. Amor é dois, e não um. Nunca três. Duo, e não trio. Nós, e não eles.
Se fosse amor, haveria integridade. Segurança. Cumplicidade. Quando na verdade, tudo não bastava de um sonho; algumas palavras bonitas, e momentos antes únicos. Sorrisos singelos, e que na verdade, escondiam todo um mundo de meias-verdades, de mistérios desenfreados, agora então arejados. Acharíamos um charme, todo e qualquer pequeno defeito - que era assim chamado, porque amor entre nós não havia. E quando sentimento não há, falhas são apenas falhas; defeituosas e abismais.  Talvez se as afinidades fossem maiores, o coração talvez acordasse. O meu tão grande, e apressado, correndo contra o tempo. O seu tão clandestino e amoral; diminuto. Desiguais, e ainda assim, desacordados. Desencaixados. Simplesmente porque de amor, essa história não tinha nada. Apenas uma saudade que perdurava aqui, e não ecoava aí, do seu lado de ilha solitária, que é a vida cabalística a que nos submetemos.
Não foi amor. Foi uma hombridade esquecida, uma homogeneidade inexistente, uma angústia ambulante. Algumas corridas de táxi, e um brio acelerado. Um ritmo nunca acertado, notas desordenadas e descompostas. Apenas uma alergia à completude e um temor da felicidade. Uma fuga antes do tempo exato. Muitas palavras, quando o melhor era sair com a cabeça erguida (mesmo quente), e a boca cerrada. Erros, não só de execução, como de partida. Anomalias amáveis, e um crime irresistível de não cometer. Vontade de acertar, e pouca força para alcançar o topo, o feito. Desatino. Se fosse amor, obrigatoriamente, singular seria. Porque não é, e esperei que fosse. Que houvesse no mínimo coragem, ou alguma força maior por trás dessa adrenalina toda, para transformar. Paixão, quem sabe. Paz, não vi. Sair do que não existiu, deixa sempre a pulga atrás da orelha, de como seria se tivesse então deslanchado. O que vale é se lembrar sempre, e cada vez mais que, se não aconteceu, teve motivos suficientes para ficar adormecido. Que assim seja, e as lembranças boas não se percam por entre dias frívolos e cinzentos; perpetuem apenas na memória, e acrescentem como aprendizado.

Camila P.

7 de outubro de 2010

TAMBEM ACHO!

Lua em Quadratura com Urano natal

Inicio: 07/10/2010 Fim: 07/10/2010
Esse trânsito desperta em nós um espírito independente e rebelde. Estaremos agora inclinados a fazer exatamente o oposto do que nos sugerirem e a discordar pelo simples fato de ir contra. Também não teremos paciência com limitações, deveres e responsabilidades. Ansiamos por algo ousado, talvez até um pouco louco - algo que talvez nem levássemos em consideração num estado de espírito mais rotineiro. Isso pode ser positivo ou não, dependendo do nosso conservadorismo ou do grau de transgressão de nossa atitude. A influência desse trânsito pode, portanto, ser libertadora. Ou pode ultrapassar os limites.

A inquietação emocional característica desse trânsito poderá perturbar nossa paz de espírito e também nossos relacionamentos, principalmente com as pessoas que nos façam exigências afetivas. Poderemos experimentar seus efeitos psicológicos diretamente, em nós mesmos, ou indiretamente, por meio de outras pessoas ou acontecimentos externos. No primeiro caso, sofreremos inesperadamente transtornos de ordem emocional; no segundo, teremos que lidar com pessoas excêntricas e incômodas.

25 de setembro de 2010

Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.


Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

18 de setembro de 2010

Refém

Não sei explicar como foi que aconteceu,
o que já não brilhava em mim você acendeu.
A chama do amor apagada no coração,
eu ja tava perdido no meio da solidão.
Feito um anjo da guarda você veio me salvar
das garras do medo a me torturar.
Sei que existe milhões de maneiras de agradecer
Escolhi me entregar totalmente a você.

Eu quero seu amor,
não abro mão, você que libertou meu coração,
meu amor é seu e de mais ninguém
pra sempre quero ser o seu refém

Vitrine


Eu exponho meus sentimentos como numa vitrine, à espera de alguém que aceite pagar o preço que nunca entra em liquidação. Mas quando vem alguém e quer me levar sem questionar a etiqueta absurda, eu só penso na futura devolução. Quero voltar pros vidros sujos, a exposição sem objetivos, ver todos os produtos indo embora e eu ficando mais uma vez. Esses rostos que me encaram, os olhos que brilham, as ilusões que se formam, as expectativas que eu deixo criarem, são minha vida. Depois disso só resta a rotina e o medo de estar perdendo a melhor parte.

Estou cansada dessa promoção de mim. Cansei de me entregar tanto e nunca me entregar por completo, de ser só a promessa, a vertigem e a decepção. E então esse cansaço que não sei se é dos outros ou de mim mesma.

Estou te mandando um aviso. Bilhete colado na porta da geladeira, telegrama, sinal de fogo, e-mail, não importa. Estou gritando seu nome na areia da praia, do alto da minha insanidade. Vem me salvar. Me leva embora. Prova que não é igual, que a compra não vai ter devolução no primeiro defeito, porque eu sou cheia deles. Me compra, me leva pra casa com tudo o que tem direito. Com medo, com mania, com falar demais e sentir de menos.


Por eu ser cheia de ter certeza de tudo, só quero alguém que me prove o contrário.


V.H.

14 de setembro de 2010

Descartavel

Se não há respeito, não há amor.
Se não há amor, não há valor.
Se não há valor, é descartavel.
Descartado, reciclado e usado pelo próximo(a).

.me

sempre que

.                                       
.                                        nós estamos juntos, é você quem liberta o mau de mim! ♥

10 de setembro de 2010

Behind Those Eyes

                                     
You said i had something to say
Then you got that look in your eye
There is something youve got to know
You said it as you started to cry

Ive been down the wrong road tonight
And i swear ill never go there again
Ive seen this face once before
And i dont think i can do this again

Theres something i cant see
Something different in the way you smile
Behind those eyes you lie
And theres nothing i can say
Cause im never gonna change your mind
Behind those eyes you hide

As you turned to walk away
I saw another look in your eye
And even though it hurt like it did
I couldnt let this be a goodbye

You say that your sorry
And you say that it hurts you the same
Is there something here to believe
Or is it just another part of the game?

Theres something i cant see
Something different in the way you smile
Behind those eyes you lie
And theres nothing i can say
Cause im never gonna change your mind
Behind those eyes you hide

Ohh yeah
Ooooooo
Ohh woah

Behind those eyes you lie
Behind those eyes you hide

Theres something i cant see
Something different in the way you smile
Behind those eyes you lie
And theres nothing i can say
Cause im never gonna change your mind
Behind those eyes you hide

Theres nothing i can say
Thats ever gonna change your mind
Behind those eyes you hide

Behind those eyes you lie

5 de setembro de 2010

Defeito


confiar demais no próximo, acreditar que por se tratar de mim, sua índole pode ser diferente. Que carácter pode mudar de uma hora pra outra e que todas as pessoas, todas mesmo, podem ser boas e confiáveis. Dar um dedo por alguem que você mal conhece acreditando que essa pessoa lhe dará uma mãozinha em troca. E ela até dá, mas vem com foça total direto na sua cara levando-lhe ao chão. E a tal da amizade então? Mal começou e já pode começar sua narrativa com o 'era uma vez' de um simples e turbulento conto de fadas.
Nada como lembrar e estar ao lado dos bons e eternos, esses sim, lhe dão o braço, uma mão leve e suave e se necessario até a perna. Por esses e outros motivos, é que são pra sempre, sempre na memória, sempre no coração, pra sempre e sempre em nossas vidas ♥


.me

4 de setembro de 2010

Minha melhor realidade.

Tu tens noção do quanto mexe comigo? Não me importo com que os outros pensam. Posso passar anos sem falar contigo, mas toda vez que ficamos é a mesma coisa. Meu coração sempre bate da mesma forma. Só tu consegues fazê-lo parar e voltar num ritmo descontrolado em questão de segundos. Tu sempre vais ser tudo pra mim. Às vezes sinto que nunca mais vou sentir isso por outra pessoa. De certa forma, não gosto muito de pensar sobre isso. Me assusta cogitar a ideia de que eu nunca vou te esquecer.


tx: Mary Wonq

2 de setembro de 2010

Prefiro ser antipático.



.Por que algumas pessoas consideram antipático aquele que não finge gostar de todo mundo e não jura amor eterno a quem não gosta ? Chega de confundir falsidade com educação! Eu prefiro ser antipático do que ser falso(a).
 
comunidade.

1 de setembro de 2010

Às vezes nossos sonhos caem...


ao chão como os pedacinhos de estrelas que pouco a pouco se apagam. Nosso coração chora em silêncio e quando as lágrimas caem, gelam todo corpo. O coração de tanto amar, se transforma em gelo para não sofrer mais, para não chorar mais. Mas se voltares ao céu, se daria conta que ainda restaram milhões de estrelas e cada uma é um sonho a se realizar e a força em seu interior, derreterá todo o gelo em seu coração. Só nunca deixe de acreditar, porque o amor e seus sonhos são a única porta para a eternidade.

Só essa estrela que passa...



- Sabe, na metade diurna, é quando o sol encontra o ponto mais alto no céu, e brilha, aquece. Você sabe, me bronzeio por horas, porque gosto. Também talvez seja por isso, que eu goste de altura, de me jogar assim desses precipícios da vida, leviana. Sem medo nenhum. Tô lá, tão alto, que quase ninguém me pega. Inalcançável.
- Ou quem sabe, que você seja assim, sozinha e intangível, por pura opção. Inconstante, e temperamental, feito a lua. Fica vendo as estrelas brilharem, e deixa passar, preocupada apenas com o íntimo próprio, sumindo às vezes, e reaparecendo cheia de luz, revigorada.
- Posso ser também, uma filha da lua, e uma amante do sol. Imagina, só...A descrição perfeita talvez.
- E onde fico eu, nisso tudo?
- Você é a minha estrela predileta. Cadente.

(E enquanto ele mudou o canal, e o assunto também pulou para outro barco, pude pensar e sentir, que a cadência ali era recíproca, ou quem sabe, real. Enraizada. Por entre silêncios, e olhares furtivos. Sem falas decoradas, e humores maquiados. Porque cadente mesmo, só essa estrela que passa, e a gente deseja que fique; corre procurando por onde se perdeu os vestígios da explosão. Sábios de que se encontrarmos, pra sempre serão nossos.)






Paier, C.

31 de agosto de 2010

abraços

significam amor para alguém com quem realmente nos importamos, para nossos avós ou nossos vizinhos, ou até mesmo para um ursinho amigo;
Um abraço é algo espantoso, é a forma perfeita de mostrar o amor que sentimos, mas que palavras não podem dizer;
É engraçado como um simples abraço faz-nos sentir bem, em qualquer lugar ou língua,
É sempre compreendido,
E abraços não precisam de equipamentos, pilhas ou baterias especiais,
É só abrir os braços e o coração.  ;)