26 de novembro de 2010

Crescimento chega lado a lado com as mudanças


Aprendi que a gente não precisa ter medo de mudar. E mais: o crescimento chega lado a lado com as mudanças. Sei que existem pessoas de coração vazio, mas prefiro não pensar nelas. Meu jeito canceriano gosta de ver a vida bonita. Gosto de perfume e dias simpáticos, prefiro o sol do que a chuva, mas consigo ver a beleza de um dia cinza. Ah, quer saber? Eu gosto é dos dias, não importa muito que cor eles tenham. Tudo está aí dentro de você, de mim, tudo é nosso. Só não me venha com conversa mole, não gosto. E mais: sentimento tem que ser duro. É verdade. Não confunda dureza com aspereza. O sentimento, pra permanecer, precisa ser duro, inquebrável, resistente. Sou apaixonada por sentimentos, bolsas, esmaltes, sapatos, cremes, estrelas, borboletas e café quentinho.

Descobri que meu jeito nunca muda. Vou ser assim sempre, vou me dar, vou tentar aprender, mas olha, no fundo eu não aprendo nada disso. Não gosto de grades no coração, deixo ele solto. Por isso, ele se perde, foge, se esconde, grita, pede ajuda, volta. Ele tem uma boca tão grande que às vezes me engole, me suga pra dentro dele. Meu coração me prende e diz daqui-você-não-sai-sua-louca. Nem sempre entendo meus gestos, me sinto confusa no meio de tanto querer. Porque, meu amigo, eu quero sempre mais da vida. E apesar da gente se enganar e derrapar tanto, estamos juntos, colados, unidos. Porque só meu coração, de fato, me entende.


C.C.

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