28 de outubro de 2010

I wont let you go


Holding my hands in your hands and I wont let go
Keeping your words and your face is a place like home

27 de outubro de 2010

Parasitas


O desconhecido me assusta, mas me faz rir. Em minha mente vem o medo, ao ver que não posso prever o que ainda virá, e pelo corpo um frio na barriga, pela minha insegurança e por tudo que ainda terei de suportar. Mas me alegra saber que ainda posso ir enfrente, que ainda terei muitos lugares para conhecer, muitas histórias pra contar e muitos amigos e amores para amar. Muita vida pra viver.
Nessa estrada sempre terá, aqueles pessoas sem luz propria, que por descuido do destino acabam entrando em nossas vidas e sugam tudo o que de mais precioso nos resta. Nossa alegria de viver, nossos 'amigos', nossos dias de sol. Mas como tudo sempre tem seu lado positivo, esses carapatos chegam e nos fazem um grande favor. Limpam de nossas vidas tipos de amizades que em nada nos agregam a não ser mais um contato no orkut ou msn, e quando nos livramos de tais encostos renovamos nossa alegria de viver, voltamos com força total, melhores que nunca  e com raios de sol maravilhosos em nossa janela. Um brilho no olhar que nem o mais nebuluso dia consegue extinguir. E tudo isso só nós da mais prazer de sorrir, de cantar, de viver e amar cada vez mais e mais.
Enquanto esses lixos ambulantes, simplesmente ficam forever procurando alguem para parasitar. Vivendo nas sombras, sem luz própria, sem amor próprio e sem saber o que é realmente amar e ser amada. E a eles, só digo: - meus pesames! Por viver parasitando a vida alheia, e não poder viver a sua própria.

Me.

Eu...

sem previsão de volta!

26 de outubro de 2010

Intensa.

 
 
Eu sou intensa. E vou morrer assim. Por mais que eu tente puxar o freio de mão, as emoções me dominam e pulam de dentro de mim desesperadamente. Por isso, sou a favor do amor, da verdade, da vontade. Não sou a favor da traição e da mentira. Procuro fazer o bem e ficar em paz com minha consciência e meu coração, mas de vez em quando cometo deslizes humanos.

Sinto ciúme, faço fofoca, falo palavrão e tenho dias azedos. Sou quase normal e quase louca. Não sei muita coisa, mas procuro estar com os olhos e ouvidos abertos para absorver tudo que a vida me dá. Adoro viver, a ideia de um dia morrer me assusta. E eu amo, amo demais. Tenho um amor imenso pelas pessoas que são importantes na minha vida. Hoje, consigo separar e saber quem é meu amigo, quem é colega, quem é conhecido. Apesar disso, convivo bem com todos. Pouca gente sabe a fundo da minha vida e de mim, eu disfarço. Não gosto de me expor. 
 
Hoje, falando com uma amiga, ouvi a seguinte frase "pela mulher que você é, a pessoa que está contigo tem que te dar o céu". Fiquei pensando nisso. O céu é tão grande, tão cheio de estrelas, tão lindo. Será que eu mereço? Me peguei pensando em coisas - parecidas - que já ouvi. Quando ouço esse tipo de coisa fico me perguntando: mereço? Sou tudo isso? Será? 
 
Eu, que adoro rir, nunca ri tão pouco. Meu riso e meu sorriso andam acanhados, tímidos, preferem ficar do lado de fora da festa observando tudo que acontece. Ando séria, introspectiva, fechada, refletindo sobre a vida. Me aconteceram coisas tão boas. Delas, procuro lembrar sempre. Me aconteceram coisas tão ruins. Delas, tiro lição. Dois mil e dez foi um ano marcante. E doído. Sei que não acabou ainda, mas já sentei no balanço para lembrar do que foi, do que não volta, do que ficou.

Em alguns momentos, a gente precisa de mais do que nos dão. Certos períodos são delicados, exigem mais atenção, cuidado, amor, dedicação, delicadeza. Acho que é isso: tô precisando do céu. Minha amiga tem razão. Mereço o céu. Mas a gente não pode esperar que alguém nos dê. Por isso, procuro meu lado zen, quem sabe, assim, evoluo de uma vez por todas e aprendo que a gente deve contar é com a gente mesmo. E fim.
 
Clarissa Corrêa e seus textos perfeitos :)

25 de outubro de 2010

Sedução!?

 
 
[... ] Travar frente aos pulos automáticos do meu coração enorme, é comigo mesma. Seduzir o alvo certeiro, como se faz? Preciso, inegavelmente aprender. Ou não.
       Misteriosa, sou apenas de início. Se me derem corda, desando a falar, e falar, e falar. Se pílulas falantes existissem, certamente eu seria uma compulsiva. Faço enigma sobre algumas coisas, e noutras, me aprofundo com firmeza precisa.
       Algumas vezes, abuso da sensualidade; noutras, viro quase uma freira. Gosto de moda, e tento usar o que me favorece. Porém, experimente ter um corpo bem brasileiro ou melhor, "sinuoso" e vamos ver se você consegue passar longe da vulgaridade. É uma tarefa difícil. Sina também é isso.
       Não finjo amar nada do que não gosto, e faço questão em mostrar que sou diferente. Não toco quem mal conheço. Detesto que façam o mesmo comigo, e associo tal atitude um pouco como falta de respeito. E me jogar em cima de alguém, não está realmente, entre as minhas projeções. Existe sim, uma diferença entre seduzir, e se jogar. Na segunda opção, você pode terminar atropelada - e as suas chances, completamente no chão. Jogos de amor não me apetecem. Ligar, e sumir dois dias. Rejeitar convites, e convidar pra jantar. Captar, e depois, ser pega. Não dá pra ser tudo mais simples, tudo mais leve, algo mais sincero? Na contramão, atraio quem não desejo. Talvez por não acatar às músicas que se misturam ao álcool e não sorrir com falsidade, insegura por dentro. Deixo de seduzir quem realmente quero, porque ser enfeitiçada é benéfico à alma também. E assim acato ao que me aparece no caminho. Com muito desapego porque nada me brilha, nem me faz caçar o tesouro mais à fundo.
         Por enquanto, na beirinha das ondas, deixando que molhe os pés vez que outra. Quando mergulhar, que seja para ir ao fundo, e redescobrir todo um oceano. Com muito olhar desmedido e fascinação recíproca; porque submergir em companhia pode ser ainda melhor, e se descobrir no outro desvendando também o véu do outro lado é o que nos salva da promiscuidade desse mundo atual.

Camila Paier

22 de outubro de 2010

Real desejo das mulheres DE VERDADE!


Querem alguém em quem possam confiar sem medo. Alguém que acredite que fidelidade não é obrigação, mas sim, consequência natural do amor entre os dois. Elas querem, também, amar sem receios ou desconfiança. Elas querem exageros nas horas certas do amor, mas esperam respeito e delicadeza nos momentos de tensão. Elas querem ser ouvidas, participar da vida do seu amado e deixar que ele participe da sua. Elas querem compartilhar, enquanto nós ainda não aprendemos sequer a ceder. Elas querem amor com equilíbrio e respeito. Elas querem amar com amizade e cumplicidade.
Mulheres de verdade querem homens de verdade.

21 de outubro de 2010

Não te apaixones pelo amor



Apaixona-te por alguém que te espere, que te compreenda mesmo na loucura;
por alguém que te ajude, que te guie, que seja teu apoio, tua esperança, teu todo. Por alguém que sonhe contigo. Que só pense em ti, em teu rosto, em tua delicadeza, em teu espírito e não em teu corpo ou em teus bens. Apaixona-te por alguém que sofra contigo, que ria junto a ti, que seque tuas lágrimas, que te abrigue quando seja necessário, que se alegre com tuas alegrias e que te dê forças depois de um fracasso. Apaixona-te por alguém que volte ao teu lado depois das brigas, depois dos desencontros,; por alguém que caminhe contigo, que seja um bom companheiro, que respeite tuas fantasias, tuas ilusões. Não te apaixones pelo amor, apaixona-te por alguém que esteja apaixonado por ti!

: comunidade.

14 de outubro de 2010

Se fosse amor


Não era o que queríamos que fosse. E muito menos foi, o que desejávamos que se torna-se. Luxúria, versus sentimento. Corpo contra coração. Nenhum vencedor, de algumas batalhas, e inúmeras afrontas. Por esta razão, onde nos encontramos no mundo e nos perdemos na vida, atesto: não era amor. Não tinha vocação para este volver; nenhuma. Era muita vontade de um lado, contra desmerecimento do outro. Um caso, contra um descaso inteiro. Enganou por certo tempo, mas podendo avaliar melhor, de longe e com olhar crítico, tenho cada vez mais certeza: foi uma ilusão. Um amontoado de desculpas esfarrapadas, colocadas no lugar mais alto do pódio. Uma patologia. Uma eterna confusão. Porque se fosse realmente amor, nada disso seria em vão.
Se fosse amor, não teria planos descabidos, e promessas quebradas. Não caberia casualidade, e sim, uma dose nobre de veracidade. Manhãs despertadas com beijos despudorados, e vontades pré-aquecidas. Almoços de última hora, e lampejos de idéias fantásticas, teses descobertas, e movimento constante. Emoção intensa, e não paralisia corriqueira. Pique-niques no parque, silêncios confortáveis e surpresas no final do dia, seriam inevitáveis. Infelizmente, afeição é muito mais do que apenas ligações oportunas, e noites quentes; medo de descobrir o outro tão à fundo, e esquecer o caminho de volta à si mesmo. Afeto tem muito mais a ver com dois telefones desligados, e um mundo próprio em conjunto, sendo criado dia após dia, sem longas esperas e sumiços efêmeros. Com muita vontade, e compartilhamento de vidas. Alguns mistérios, pra não ficar demasiado corriqueiro. Gentilezas sob o pé da cama, e uma flor atrás da orelha. Admiração mútua, e conversas intermináveis; com algumas pausas, frases pela metade e palavras de conforto e carinho. Seria o tempo bem aproveitado, e batalhas apoiadas um pelo outro. Metas traçadas, e atitudes em prática. Cada qual com seu caminho, porém com apoio incondicional; duplo e dulcificante. Amor é dois, e não um. Nunca três. Duo, e não trio. Nós, e não eles.
Se fosse amor, haveria integridade. Segurança. Cumplicidade. Quando na verdade, tudo não bastava de um sonho; algumas palavras bonitas, e momentos antes únicos. Sorrisos singelos, e que na verdade, escondiam todo um mundo de meias-verdades, de mistérios desenfreados, agora então arejados. Acharíamos um charme, todo e qualquer pequeno defeito - que era assim chamado, porque amor entre nós não havia. E quando sentimento não há, falhas são apenas falhas; defeituosas e abismais.  Talvez se as afinidades fossem maiores, o coração talvez acordasse. O meu tão grande, e apressado, correndo contra o tempo. O seu tão clandestino e amoral; diminuto. Desiguais, e ainda assim, desacordados. Desencaixados. Simplesmente porque de amor, essa história não tinha nada. Apenas uma saudade que perdurava aqui, e não ecoava aí, do seu lado de ilha solitária, que é a vida cabalística a que nos submetemos.
Não foi amor. Foi uma hombridade esquecida, uma homogeneidade inexistente, uma angústia ambulante. Algumas corridas de táxi, e um brio acelerado. Um ritmo nunca acertado, notas desordenadas e descompostas. Apenas uma alergia à completude e um temor da felicidade. Uma fuga antes do tempo exato. Muitas palavras, quando o melhor era sair com a cabeça erguida (mesmo quente), e a boca cerrada. Erros, não só de execução, como de partida. Anomalias amáveis, e um crime irresistível de não cometer. Vontade de acertar, e pouca força para alcançar o topo, o feito. Desatino. Se fosse amor, obrigatoriamente, singular seria. Porque não é, e esperei que fosse. Que houvesse no mínimo coragem, ou alguma força maior por trás dessa adrenalina toda, para transformar. Paixão, quem sabe. Paz, não vi. Sair do que não existiu, deixa sempre a pulga atrás da orelha, de como seria se tivesse então deslanchado. O que vale é se lembrar sempre, e cada vez mais que, se não aconteceu, teve motivos suficientes para ficar adormecido. Que assim seja, e as lembranças boas não se percam por entre dias frívolos e cinzentos; perpetuem apenas na memória, e acrescentem como aprendizado.

Camila P.

7 de outubro de 2010

TAMBEM ACHO!

Lua em Quadratura com Urano natal

Inicio: 07/10/2010 Fim: 07/10/2010
Esse trânsito desperta em nós um espírito independente e rebelde. Estaremos agora inclinados a fazer exatamente o oposto do que nos sugerirem e a discordar pelo simples fato de ir contra. Também não teremos paciência com limitações, deveres e responsabilidades. Ansiamos por algo ousado, talvez até um pouco louco - algo que talvez nem levássemos em consideração num estado de espírito mais rotineiro. Isso pode ser positivo ou não, dependendo do nosso conservadorismo ou do grau de transgressão de nossa atitude. A influência desse trânsito pode, portanto, ser libertadora. Ou pode ultrapassar os limites.

A inquietação emocional característica desse trânsito poderá perturbar nossa paz de espírito e também nossos relacionamentos, principalmente com as pessoas que nos façam exigências afetivas. Poderemos experimentar seus efeitos psicológicos diretamente, em nós mesmos, ou indiretamente, por meio de outras pessoas ou acontecimentos externos. No primeiro caso, sofreremos inesperadamente transtornos de ordem emocional; no segundo, teremos que lidar com pessoas excêntricas e incômodas.