8 de maio de 2010

Insegurança, a rainha de todos os males.

Escrever, só pra tirar um pouco a angustia que circula em meu peito. Que me faz perder os sentidos. Me desnorteia como um soco na cara ( não que eu saiba o que é isso, mas já ouvi rumores). Me deixa amuada, sem rumo, sem palavras, inerte nessa escuridão. Sem saber o que dizer, o que fazer, a quem recorrer? Precisando daquele abraço quente, nessa noite fria e molhada. Palavras tranquilas, palavras serenas, palavras sem medo e o medo me persegue. Em minha carne ou na de outros, sempre perto de mim.

Esse temor de que feridas possam ser reabertas. Mande embora. Tudo o que precisamos é de um amor sem medo. Sei que o tempo, tudo pode acalmar. Mas não deixe que ele passe e leve consigo a oportunidade de um dia tentar. O que mais precisas de mim? Qual o medo que te persegues? Se tua já sou a muito, o que mais queres que prove?

Sei que não é fácil falar, sei que da um medo em sentir. Mas não sinta pela metade, não sinta com palavras, palavras no escuro, buscando encontrar rosas e encontrando somente espinhos em algum canto. Restos mortais de uma flor que hoje cultiva apenas espinhos em sua fechada, esse foi o melhor jeito que ela encontrou de não roubarem mais suas pétalas. Mesmo assim, procurou sempre cultivar bem la no fundo de sua natureza, um resquício de flor, para quem sabe um dia novamente ela poder dar as caras ao mundo.

Esqueça que um dia teve passado. Esqueça que um dia houve um outro alguém. Esqueças por nós a 'razão' que vive em sua mente, vivas por mim a emoção que explode em seu peito.

.me

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