11 de maio de 2011


Sabe quando me frustro? Quando vejo que o que eu faço não tem a menor importância. Que meus desejos são coisas supérfluas. Que meus sonhos não têm valor. Me frustro quando vejo que você cruza os braços para a minha vida. Me frustro quando fico em segundo plano. Me frustro quando ouço sou-assim-e-não-vou-mudar. Porque eu mudo. Eu mudo todo dia. Porque viver junto é se transformar, é fazer sacrifício, sem perder a nossa essência. A gente não precisa deixar de ser a gente mesmo. Mas pra dar certo a gente tem que querer tentar. E não dizer eu não vou mudar.

Clarissa Corrêa

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